SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS

PREVENTIVA

A medicina oral preventiva é a opção para aqueles que desejam ter saúde oral duradoura. Os dentes fazem parte de um órgão vital para a sobrevivência pois através da boca nos alimentamos, amamos, sorrimos, expressamo-nos ao mundo. Desse modo cuidar de algo tão importante para a vida, vale a pena!




DIAGNÓSTICO DIGITAL

Consiste em um exame oral minucioso, através da captação da imagem da condição dentária, permitindo ao cirurgião dentista atuar de modo preventivo, evitando assim tratamentos longos e dispendiosos.




HÁBITOS E HIGIENE

Alimentar-se corretamente, está relacionado ao bom funcionamento do organismo proporcionando menos danos aos dentes. Os hábitos alimentares, bem como as técnicas de higiene empregadas diariamente, são decisivos para uma boa saúde oral. A aplicação correta da escovação, faz com que a necessidade de tratamentos mais invasivos seja remota. A incidência do número de doenças bucais ao longo da vida será menor limitando ação bacteriana sobre os dentes.




HALITOSE

Assumir o mal hálito, halitose, como culpa do estômago, é um erro comum oriundo da cultura popular. Odores produzidos no estômago, permanecem no estômago, exceto nos casos de eructações gástricas (arroto). A real presença do mal hálito pode sim ser o diagnóstico de doenças locais ou sistêmicas tais como pneumonias, gastrites, ataques cardíacos, AVC (acidente vascular cerebral) e nascimento de prematuros.

Felizmente a maioria dos problemas de halitose são tratáveis e resolvidos localmente cuidando-se apenas do aperfeiçoamento das técnicas de higiene, correção de próteses desadaptadas, eliminação de cáries, realização de tratamentos de canais, controle da doença periodontal e diminuição da xerostomia (boca seca).




DOENÇAS E PATOLOGIAS ORAIS

Doenças orais podem envolver os tecidos gengivais, musculares e ósseos dentro da cavidade oral. Aftas com mais de 15 dias, podem ser indício de uma lesão como o câncer. Aumentos de volume ou assimetrias faciais, podem sugerir a presença de tumores. Dores agudas podem indicar uma pulpite, em que o tratamento de canal é o mais indicado para sanar o quadro doloroso.

Uso de álcool e fumo, exposição excessiva ao sol e a má higiene oral, podem contribuir para o aparecimento de graves lesões. Alimentação de qualidade; realização do autoexame de boca; visitas regulares ao dentista; reposição de dentes perdidos com a utilização de aparelhos protéticos ou implantes dentários, são ferramentas indispensáveis para prevenir problemas bucais severos.



CLÍNICA GERAL

Voltado a explicar e orientar, o dentista generalista é o profissional capacitado a realizar o diagnóstico de patologias orais, tratamentos em que o paciente necessite de um bom planejamento na área e tratamentos em que não haja a necessidade de um especialista.




TRATAMENTOS RESTAURADORES

Devolver forma, função e estética do elemento dentário é o que contempla o tratamento restaurador. Esse tratamento remove o tecido cariado substituindo-o por material odontológico estético (resina). Abrange também correções, reconstruções de pequenas fraturas dentárias e imperfeições da harmonia do sorriso.




TRATAMENTOS GENGIVAIS

Sangramento, flacidez gengival e inchaço são os principais sintomas de uma gengiva não saudável. O tratamento consegue remover os principais causadores desses sintomas que são: a placa bacteriana aderida a superfície dos dentes e também placas de cálculo dentário (tártaro).

A pura e simples remoção mecânica desses fatores podem solucionar temporariamente o caso, contudo um trabalho mais abrangente entre o profissional e o paciente é o que determinará a longevidade do resultado do tratamento.

A indicação pelo cirurgião dentista da técnica de escovação mais adequada para o caso, bem como a compreensão e o estabelecimento de novos hábitos de higiene e alimentares pelo paciente, farão com que o trabalho preventivo seja verdadeiramente instaurado.




DENTES DO SISO

São molares e últimos dentes a nascer (entre os 16 e 20 anos) de cada lado dos maxilares. Na grande maioria dos casos não há espaço suficiente para acomodá-los. Isto pode fazer com que fiquem inclusos/retidos - presos sob o tecido gengival, por outros dentes ou osso, o que pode causar inchaço ou dor.

Além disso pode levar inflamações da gengiva ao seu redor, cáries extensas, reabsorção de dentes vizinhos, abcessos ou até a formação de cistos. A extração faz se de forma rotineira. Sob anestesia geral ou local. Após a extração do dente (ou dentes), orientações específicas são fornecidas pelo cirurgião dentista, fundamentais para o controle dos sinais e sintomas, impactando diretamente na recuperação pós-operatória.




ORTODONTIA

A ortodontia é a área da odontologia que previne e trata a má posição esquelética e dentária. O tratamento pode ser iniciado em qualquer idade sendo que em casos mais graves a intervenção deve ocorrer precocemente, ainda na infância.




DISTÚRBIOS ARTICULARES

As articulações temporomandibulares (ATM) são locais (situados na face, próximo as orelhas) onde o osso do crânio articula-se com a mandíbula. Contém uma peça cartilaginosa denominada disco, que impede o atrito entre a mandíbula e o crânio. Realiza movimentos de abertura e fechamento semelhante a uma fechadura, desliza para frente, para trás e lateralmente.

Durante a mastigação, ela é submetida a uma grande pressão. Os distúrbios relacionados a ATM envolvem os músculos que as circundam. É uma combinação de tensão muscular com problemas anatômicos intra-articulares. Algumas vezes, também existe um componente psicológico. Os sintomas incluem cefaleias, sensibilidade dos músculos da mastigação, estalos ou bloqueio da articulação, cansaço ao mastigar, marcas internas na língua e bochechas. O diagnóstico é clínico e por meio de exames de imagens.




ODONTOPEDIATRIA

Os cuidados com saúde bucal devem ter seu início quando estamos em desenvolvimento fetal (junto ao pré-natal). A falta de orientação pode refletir em riscos ao bebê, como baixo peso ou prematuridade; demonstrados em estudos onde mães apresentavam problemas de periodontite. A odontopediatria acompanha o desenvolvimento infantil desde a gestação até a pré-adolescência.




ODONTOHERBIATRIA

Voltada para o atendimento no período da adolescência, a odontoherbiatria assiste a fase de transição, onde o adolescente fica sem referência no que refere à procura pelo tratamento odontológico. O adolescente é um paciente que demanda uma atenção no manejo comportamental, pois não deve ser encarado nem como um adulto pequeno, ou como uma criança grande.

Além disso, o monitoramento deve ser minucioso, já que em virtude dos conflitos naturais da fase, o descuido com os hábitos saudáveis proporciona ocorrência de doenças bucais, como a cárie e a doença periodontal.




ODONTOGERIATRIA

Voltado a pacientes que já alcançaram a melhor idade com o objetivo de integração social, psicológica, funcional e preventiva de doenças, a prática da odontologia dedicada a geriatria, compartilha dos mesmos ideais da medicina; tornar a melhor idade uma fase em que é possível manter ou reestabelecer a vital integridade do sistema mastigatório e desfrutar de uma fase natural do envelhecimento, sorrindo.

A importância dos dentes, também vai além da mastigação, pois interfere também na estética, fonética e na aceitação social. As doenças orais crônicas mais comuns nessa fase são: cáries de raiz, xerostomia (boca seca), bruxismo, doença periodontal, entre outras.



LASERTERAPIA

O laser na odontologia, mais que uma ferramenta de clareamento. O laser na odontologia é mais conhecido e associado aos géis clareadores, porém seu uso estende-se de modo amplo e com grande valia aos pacientes que sofrem com algumas lesões graves na região de cabeça e pescoço. É uma fonte de luz poderosa por possuir propriedades terapêuticas com ação anti-inflamatória, analgésica e com capacidade de estimular reparação do tecido lesado.

Você sabia que com sessões de laser você pode tratar:




HIPERSENSIBILIDADE DENTÁRIA

A laserterapia é eficaz no tratamento da sensibilidade dentária que está associada a uma dor aguda, súbita e de curta duração. A hipersensibilidade pode ocorrer durante ou após a restauração dental, pela retração da gengiva, e após o clareamento dental. Aplicações que duram apenas alguns segundos já podem produzir resultados de alívio de sintomas animadores.




HERPES LABIAL

Os comprimidos ou pomadas mais comumente utilizados para tratar as lesões atuam no DNA do vírus, matando-o. Não fortalece a imunidade da região, ao contrário do laser o qual faz com que o local fique mais resistente (as células do organismo ficam mais fortes ao vírus), fazendo com que a reincidência diminua acentuadamente.

Em uma única aplicação do laser na região afetada, com duração de aproximadamente 2 minutos, totalmente indolor, o tratamento da lesão é realizado.




MUCOSITE

As lesões de Mucosites podem ocorrer durante os tratamentos de combate ao câncer, após o uso de quimioterápicos para diferentes tipos de tumores e/ou radioterapias de cabeça e pescoço. O laser é um dos paliativos mais efetivos para o alívio da dor das feridas, o qual pode ser utilizado sem riscos ao paciente, além de auxiliar e favorecer uma reparação tecidual mais rápida. As aplicações são diárias e realizadas imediatamente após o tratamento contra o tumor.




OUTRAS INDICAÇÕES NA ODONTOLOGIA

-Dores articulares; Paralisia facial; Lesão traumática; Herpes zoster; Afta;

-Alveolite (infecção ou a inflamação do alvéolo pós extração dentária);

-Endodontia (Tratamento de canal) e Exodontia (Extração dentária);

-Parestesia (Sensações cutâneas subjetivas, por exemplo, frio, calor, formigamento, pressão, etc. vivenciadas espontaneamente sem estímulos);

-Língua geográfica (aparência de mapa geográfico na língua, causada por manchas irregulares em sua superfície, de causa desconhecida);

-Nevralgia do trigêmio (é uma dor de forte intensidade, choque que ocorre na face das pessoas. É geralmente de curta duração);


Em todos os casos, o uso do Laser pode ser realizado de modo rápido, indolor e com grande eficácia. Os sintomas de alívio são rapidamente sentidos e de modo imediato em muitos casos.




ESTÉTICA E REABILITAÇÃO


ESTÉTICA DO SORRISO

Você já sorriu hoje? Um sorriso saudável e harmônico?

O ato de sorrir demonstra o sentimento que estamos expressando momentaneamente que se completa quando o visualizamos, por isso desejamos que ele seja agradável aos olhos.

Além de genética, a combinação da análise de estudo (cor, lábios, gengivas, alinhamento dental, formato do rosto) e especialidades tais como: ortodontia (alinhamento), dentística restauradora (restaurações dentárias), periodontia (cuidados gengivais), são ferramentas para a construção de um sorriso estético.

Tratamentos como o clareamento dental caseiro e/ou a Laser, são finalizadores. Devem sempre ser realizados após procedimentos clínicos restauradores, cirúrgicos e gengivais. O correto planejamento clínico e radiográfico, podem trazer benefícios para que a transparência de um belo sorriso possa modificar toda uma vida!




CLAREAMENTO DENTAL CASEIRO E/OU A LASER

Do uso diário e constante, ao longo do tempo, os dentes sofrem ações químicas, físicas, estruturais e de alteração de cor. Corantes, naturais ou artificiais são os principais fatores que levam a alteração da cor dentária. Como por exemplo beterraba, café, chás, vinhos, chocolates, molhos etc. Clareamento significa aplicar sobre a superfície dos dentes, um gel com concentração determinada e indicada pelo cirurgião dentista, que irá agir sobre os pigmentos acumulados durante o tempo.

O gel remove toda essa “crosta” de pigmentos, permitindo aos dentes ficarem com a superfície mais limpa e clara. Há duas técnicas de tratamento: o caseiro e de consultório com ou sem uso do Laser. No clareamento caseiro, através de orientações do cirurgião dentista, o paciente realiza o tratamento em casa. O clareamento a Laser é realizado no consultório. O uso combinado das técnicas gera bons resultados dependendo do planejamento do caso.




REABILITAÇÃO ORAL

Reabilitar é o ato de recuperar, restituir e regenerar. Assim a reabilitação oral busca recuperar a anatomia e funcionalidade dos dentes; restituir a forma e contornos faciais podendo até corrigir posicionamento lingual, melhorando consequentemente a respiração, a fonação e deglutição.

Há quatro opções de próteses para a realização da reabilitação oral: tudo depende do planejamento idealizado e realizado junto ao paciente no momento do exame clínico, estudo dos modelos funcionais e de imagens obtidas por exames. Casos complexos de reabilitação exigem planejamento e habilidade profissional, a compreensão e informação do paciente, pois destas resultam o sucesso do objetivo desejado.




PRÓTESES


TOTAL

A prótese total, também conhecida como dentadura, é a prótese onde os dentes são artificiais, geralmente utilizada quando há perda de todos os elementos dentários. Composto de uma prótese feita em resina acrílica especial, onde com o uso de bons materiais e habilidades protéticas se consegue uma boa mimetização de cores gengivais e de dentes muito parecidos com os naturais.

A adaptação a esse tipo de prótese requer que o paciente seja bem orientado e retorne para os ajustes necessários durante o período inicial de adaptação ao aparelho protético. Cuidados especiais com esse aparelho devem ser seguidos pelo paciente para aumentar a vida útil do aparelho.




REMOVÍVEL

Também conhecida como ponte, a prótese parcial removível, como o próprio nome sugere, é um aparelho que pode ser removido. Composto de uma estrutura metálica apoiado a gengiva, encaixa à boca por meio de grampos que enlaçam os dentes naturais adjacentes.

A adaptação a esse tipo de prótese requer que o paciente seja bem orientado e retorne para os ajustes necessários durante o período inicial de adaptação ao aparelho protético. Cuidados especiais com esse aparelho devem ser seguidos pelo paciente para aumentar a sua durabilidade.




FIXA

A prótese fixa é cimentada ao dente e não pode ser removida. Esse tipo de prótese pode contemplar algumas modalidades de reconstrução dental: a prótese unitária em que apenas um elemento dentário está envolvido e a prótese parcial fixa com mais de um dente envolvido.

A prótese parcial fixa é a reconstituição da coroa de um dente perdido utilizando-se como apoio os dentes adjacentes ao perdido (ponte fixa). A indicação para a utilização desse tipo de prótese ocorre geralmente em dentes perdidos ou muito comprometidos, em casos que a estética é necessária, em dentes que sofreram tratamentos de canais, em casos de fraturas ou traumas dentários, em elementos com restaurações grandes e/ou antigas.

Na grande maioria dos casos há a necessidade do tratamento de canal previamente para a realização desse tipo de prótese. Então trata-se o canal, confecciona-se um núcleo ou pino dentro da raiz desses dentes, para dar ancoragem e resistência à parte protética, para em seguida confeccionar a coroa com o material selecionado juntamente com o paciente durante o planejamento clínico.




IMPLANTES DENTÁRIOS

Os implantes dentários são estruturas geralmente feitas em titânio (bicompatíveis), parafusados no osso maxilar para substituir as raízes dos dentes perdidos e, ao mesmo tempo, são o alicerce para suportar a coroa de porcelana que é confeccionada após a integração do osso ao implante (entre 3 e seis meses de união).

É um método seguro e bastante conveniente de reabilitação oral na medida em que são fixos. Das próteses existentes, são as que mais se aproximam dos dentes naturais. Para saber se é possível realizar uma reabilitação unitária, parcial ou total com os implantes, o cirurgião dentista solicita exames de imagem como radiografias e tomografias seguido de exame clínico para verificar os espaços existentes (áreas de possível fixação).

A implantação do parafuso de titânio é milimétrica e a sua escolha também é direcionada de acordo com o tipo de osso: largura e altura óssea; se será feito no arco superior ou inferior. A cirurgia visa a harmonia entre a prótese e as áreas demarcadas para recebê-la.

Conhecimento anatômico e planejamento minucioso, direcionarão a necessidade prévia de enxertos ósseos a sua implantação. Os implantes existem há mais de 40 anos melhorando a saúde, o convívio social e familiar daqueles que utilizam, rejuvenescendo e elevando autoestima.


ENDODONTIA


TRATAMENTO DE CANAL

A parte interna do dente apresenta uma estrutura nobre chamada polpa dentária que sofre ao longo do tempo agressões químicas e físicas. Quando o organismo não consegue suportar essas injúrias ele responde com dor, edema, indicando a falência do elemento dentário.

Assim faz se necessário: a remoção de todo o conteúdo interno existente dentro das raízes dentárias, a limpeza, o preparo, e preenchimento com material odontológico. Este procedimento veda o canal.

Alguns anos atrás, os dentes com polpas infeccionadas ou mortificadas eram extraídos. Hoje em dia, um tratamento de canal salva muitos dentes que de outra forma teriam sido perdidos.




RETRATAMENTOS

O sucesso endodôntico consiste na limpeza, desinfecção, vedamento radicular (das raízes) e restauração do dente, que caso não seja feita adequadamente, pode provocar infiltração pela saliva comprometendo o conteúdo do canal, contaminando-o novamente.

Quando a desinfecção dos canais radiculares não for efetiva por conta de uma infecção persistente (bactérias resistentes), o organismo responde com edema, dor, formação de fístula e o retratamernto é mandatório.

Vale lembrar que o dente tratado endodonticamente perdeu o aporte de nutrientes, sais minerais e água provenientes anteriormente da polpa do dente, desse modo a estrutura dentária fica mais susceptível as agressões físicas e químicas. Um dente para ter um maior cuidado durante a sua utilização nas atividades diárias.




TRAUMATISMO DENTAL

Em caso de trauma dental:

- Entrar em contato com o Dentista imediatamente, em qualquer horário, pois, mesmo por telefone, uma orientação adequada pode ajudar no manejo da situação.

- No caso de fraturar uma parte do dente e esta for encontrada: coloque-a no soro, leite ou saliva e procure o profissional. Dependendo do tamanho do fragmento, é possível fazer sua colagem no dente, recuperando-o esteticamente.

- Em caso de sangramento: estanque-o com gaze, toalha, lenço ou gelo.

- Nos casos de mobilidade do dente: pode ter ocorrido uma fratura de raiz, e o atendimento deve ser o mais rápido possível.

- Quando o dente sai da posição: quanto mais rápido for reposicionado, maiores são as chances de recuperação.

- Quando o dente permanente sai totalmente: quanto mais rápido for recolocado, maiores serão as chances de sucesso. Tente, reposicionar o dente no local (sem tocar na raiz; pegue o dente pela coroa) e procure imediatamente o dentista. Caso contrário, coloque o dente no soro fisiológico, leite ou saliva e deixe que o profissional faça o re-implante. Em dentes de leite, o re-implante não está recomendado, pois a chance de sucesso é mínima. Mas o exame do profissional é imprescindível e deve ser o mais rápido possível.

- Se o dente “desapareceu” ou não foi encontrado: é possível que ele tenha entrado completamente no osso, procure o dentista imediatamente para radiografar e determinar o tratamento.



HOSPITALAR


PACIENTES COM CÂNCER

O dentista que se propõe a atender o paciente com câncer, deve realizar uma avaliação completa do organismo que receberá a quimioterapia e/ou radioterapia. Essa avaliação é necessária para identificar e tratar possíveis focos de infecção evitando complicações durante o tratamento contra o tumor. Logo após o início do processo, a boca sofre manifestações indesejadas as quais surgem:

-Dificuldades para falar e engolir por diminuição salivar e sensação de boca seca;

-Inflamação, dores e feridas na mucosa bucal;

-Aumento de cáries, gengivite e periodontite;

-Infecções oportunistas por fungos e vírus;

Apresentar alguma dessas manifestações pode interromper o tratamento contra o câncer. Daí, a necessidade de cuidar da saúde bucal, antes, durante e após o tratamento oncológico.




PACIENTES CARDÍACOS

O dentista que se propõe a atender o paciente cardiopata deve ter conhecimento das patologias cardíacas, bem como realizar o intercâmbio entre o médico e o paciente para reduzir dos riscos durante o atendimento. As doenças cardiovasculares comprometem o funcionamento do sistema circulatório, formado pelo coração, vasos sanguíneos e linfáticos.

Há uma estreita relação entre a odontologia e a cardiologia, especialmente em pacientes portadores de lesões cardíacas. A bacteremia é a maior vilã, que é a passagem de bactérias orais para a circulação sanguínea, através de focos infecciosos. O risco de bacteremia é maior durante o tratamento odontológico convencional.

Diante disso, pacientes com lesão cardíaca, sempre antes do tratamento devem tomar antibióticos profiláticos. Esses pacientes devem ter um cuidado redobrado com a saúde bucal, uma vez que a endocardite infecciosa, embora rara é uma doença grave e com altas taxas de mortalidade.

A sobrevida dos pacientes cardiopatas aumentou com o progresso da Medicina, por isso conscientizar o cardiopata da importância dos cuidados com a boca é importante. A saúde geral do organismo está diretamente relacionada a saúde oral e nos cardiopatas os riscos são maiores e devem ser evitados.




PACIENTES COM DIFICULDADES CRÔNICAS E SÍNDROMES

Um quadro patológico é considerado crônico quando não existe cura definitiva para um problema físico e/ou psíquico. Hipertensão arterial, diabetes, HIV-aids, pessoas com problemas hepáticos, renais, reumáticos, transplantados e etc, são alguns exemplos. Doenças debilitantes como câncer, pacientes em preparo pré-cirúrgico para transplantes e doentes psiquiátricos, são assistidos pela medicina atual com um amparo médico constante, controle através de medicamentos associados a acompanhamentos periódicos com exames e tratamentos coadjuvantes.

O diagnosticado com síndrome, também convive com o estado ao qual as condições do problema apresenta. Assim também há um acompanhamento contínuo por equipes médicas especializadas.

Baseada em evidências, a odontologia atualmente mostra que na estreita relação com as diferentes especialidades da área da saúde, está o fundamento para que pacientes com dificuldades crônicas e síndromes tenham sucesso em qualquer tratamento.

A atenção médica é fundamental ao bom funcionamento do organismo e imprescindível em qualquer caso. A odontologia reforça as bases de segurança que pacientes especiais necessitam para desenvolverem uma melhor qualidade de vida.

Pacientes Especiais não por serem diferentes ou apresentarem quadros clínicos fora do que a maioria da população apresenta. Pacientes Especiais por necessitarem de atenção, cuidados e alguns protocolos diferenciados seguidos e acompanhados de perto pela equipe de saúde que o acompanha.

Há procedimentos odontológicos específicos prévios os quais devem ser realizados antes da atuação da equipe médica. Exemplo: preparos de boca (remoção de focos infecciosos) antes de cirurgias cardíacas, pré-transplantes, pré-operatórios de tumores de boca e orofaringe, antes de procedimentos psiquiátricos (Eletroconvulsoterapia) , etc.

Diante disso, o paciente deve considerar como parte do tratamento, ter um profissional odontólogo capaz de atende-lo que o ajudará a apresentar condições sistêmicas e clínicas favoráveis com controles periódicos para a estabilização de doenças orais ou erradicação de focos de infecção.

Realizar um acompanhamento odontológico periódico quando da existência de um problema crônico é mandatório para a fluidez da manutenção da saúde sistêmica-física e mental nesses pacientes.

Melhorar a qualidade de vida desses pacientes, com orientações bem direcionadas e com reforços constantes de motivação e autoestima lembrando a importância dos cuidados com a própria vida que todos devemos ter.